Brasileiro chefia estudos de pesquisas avançadas sobre o autismo nos EUA
- Paula Joanol
- 20 de mai.
- 2 min de leitura
No último domingo, o programa Fantástico exibiu uma reportagem especial destacando avanços na detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A matéria apresentou pesquisas lideradas por um cientista brasileiro nos Estados Unidos, que está à frente de estudos inovadores sobre o autismo.

Durante a Semana Mundial de Conscientização sobre o Autismo, o Fantástico mostrou um laboratório na vanguarda das pesquisas sobre o transtorno. A reportagem enfatizou a importância do diagnóstico precoce e do acesso a tratamentos adequados para pessoas autistas.
Além disso, o programa destacou que o autismo é uma condição neurodiversa que faz parte da identidade de cada pessoa autista, e não uma doença a ser curada. A reportagem também abordou os desafios enfrentados por pessoas com autismo, como a falta de acessibilidade e a discriminação, mas ressaltou as conquistas alcançadas por esses indivíduos.
O diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) é fundamental para promover o desenvolvimento pleno da criança, permitindo intervenções terapêuticas eficazes desde os primeiros anos de vida. Identificar sinais de autismo precocemente pode melhorar significativamente as habilidades sociais, de comunicação e comportamentais, além de fortalecer a autonomia e o bem-estar da criança.
Especialistas recomendam que o rastreamento do autismo comece a partir dos 16 meses de idade, com possibilidade de diagnóstico confiável por volta dos 18 meses. No entanto, no Brasil, a idade média de diagnóstico ainda é de aproximadamente 5 anos (60 meses), o que representa um atraso significativo em relação ao ideal. Fonte:(https://www.scielosp.org/article/rsp/2023.v57/21/pt/?utm_source=chatgpt.com) Esse atraso pode comprometer o aproveitamento das janelas de desenvolvimento mais sensíveis e impactar negativamente o progresso da criança.
Entre os principais obstáculos para o diagnóstico precoce no país estão a escassez de profissionais especializados, a dificuldade de acesso a serviços de saúde e a falta de conhecimento sobre os sinais iniciais do TEA. Para superar esses desafios, é essencial investir em capacitação profissional, ampliar a conscientização pública e fortalecer as redes de apoio às famílias.

A novidade apresentada pelo Programa é o exame inovador aprovado nos Estados Unidos, que utiliza rastreamento ocular para detectar sinais do transtorno em apenas 15 minutos. Essa tecnologia, desenvolvida com a participação do neurocientista brasileiro Ami Klin, promete revolucionar o diagnóstico precoce e abrir novas possibilidades de intervenção.
Em resumo, priorizar o diagnóstico precoce do TEA é crucial para oferecer às crianças as melhores oportunidades de desenvolvimento e inclusão social. A combinação de conscientização, acesso a serviços especializados e inovações tecnológicas pode transformar a realidade de muitas famílias e promover uma sociedade mais inclusiva.
Hoje a Clínica Aprender conta com profissionais capacitados para avaliar e oferecer um diagnóstico mais preciso.
Para assistir à reportagem completa, acesse o Globoplay:





Comentários